Review, Crítica e Análise 05×01 | The 100

Review The 100 05×01 – Com Spoilers e Crítica!

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                              ALERTA SPOILERS ABAIXO 

Eu sinceramente já não sabia mais o que tava demorando mais, o 2º Apocalipse nuclear passar, ou a a 5ª Temporada. Mas, positivamente falando, fui surpreendido com uma temática instigante, bem introduzida, e que, claro, deixou várias perguntas no ar.

 

Primeiro de tudo, vamos falar da introdução do enredo. Logo nos créditos iniciais, vemos como, Clarke, Eliza Taylor, vendo como ficou o que sobrou da terra em destroços, o ambiente completamente hostil, e estéril, deram a sensação de sufoco, e confusão.

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  Clarke, a todo custo tenta comunicação com Bellamy, ou com algum dos outros que foram pro espaço ao fim da 4ª Temporada, obviamente, sem sucesso. Então, a busca é pra ver se conseguia falar com alguém no bunker, e a busca também frustrada. O sentimento, aliás, de frustração,  foi muito focado nos créditos iniciais, justamente servindo pra forçar a personagem, a chegar ao seu extremo, como falaremos mais pra frente.  Aos poucos, a jornada de Clarke, vai se tornando ainda mais difícil, com o passar dos dias, e semanas. Se guiando através de um mapa, ela sai em busca então, das necessidades mais básicas de sobrevivência, como comida, água, e um lugar que fosse habitável.

A direção de Dean White, acertou na mosca na forma de focar do início ao meio deste episódio em Clarke, e não pelo simples fato dela ser a protagonista da série  RISOS,  mas, pelo fato de que, o objetivo ao fazer isso pareceu ser criar uma identificação entre nós, e a situação de Clarke, ou seja, ao ver a dor da personagem, as frustrações, e a maneira como a esperança foi decaindo, a um ponto onde ela não só não tinha mais força, como também não tinha mais o que fazer, e nós nos conseguimos facilmente nos colocar no lugar dela.

 

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Como em The 100, toda desgraça é pouca, um pássaro surge, e então finalmente todos tínhamos a sensação, incluindo Clarke,  “Finalmente, esperança!”, só que leva pouco tempo pra nossa heroína descobrir que mais uma vez tinha sido apenas enganada por um truque do destino, e dá de cara com um monte de nada.

A reação de Clarke, é a prova, e o fato deste episódio ser muito mais focado na história dela, de como ela viu tudo aquilo acontecer, como ela foi reagindo, como houve uma mudança natural de comportamento, após tantas perdas, e tantos revéis.

Quando ela chega no limite pscicológico, mental e físico, e não vê mais alternativas, sobra pra ela apenas tentar tirar sua própria vida. A interpretação de Eliza Taylor merece destaque, peso no tom certo nas falas, e o jogo de câmeras que foi mais um acerto da direção valoriza todas as cenas dela durante o episódio, quem achou um pouco forçado, exagerado, ou até mesmo estereotipado, achou errado, sorry!

Até que, finalmente, acontece o que a gente já sabia que iria acontecer, e só queria ver “como”. Clarke, encontra finalmente com a ajuda do pássaro um “paraíso” todo verde, com vegetação, e vida, agradece a ave que a ajudou chegar até ali, e tem uma atitude bem Clarkiana, dá uma tirambola no bichinho, e prepara um saboroso “Espetinho” de Frango, alá silvestre no palitinho mesmo.

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Bom, aí, nossa personagem começa soltar um monte de filosofias inspiradoras/motivacionais, enquanto seu delicioso almoço cozinhava… tais, como:

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Bom, nada que a gente, já não soubesse. Enfim, aí pulando a parte da sofrência, e introdução da narrativa, narrada pela própria personagem, nos deparamos com uma pancada de referência super conhecidas pelo público da série, e melhor do que contar é mostrar, né, mores?

 

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Seguindo adiante com nossa jornada, ops, quero dizer a de Clarke, a personagem acha uma aldeia aparentemente abandonada, mas, depois acaba notando que a pessoas dali morreram devido a radiação de Praimfaya.  Aí então, vem o momento onde Clarke, se depara com uma cópia fíel de uma das garotas do filme “MAMA“.

 

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A Menina logo se mostra hostil e instintiva e leva Clarke, pra uma armadilha de doer as pernas. Clarke se solta, vai atrás da menina, vê ela pescando, faz uma piadinha, e foi a deixa “Perfeita”, do episódio fazer “Pirlimpim” PUFT… 5 ANOS PASSARAM…

 

A relação de Clarke e a menina Madi, se mostra evoluída, uma vez que ambas ficaram juntas por tantos anos.

 

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Após quase meia hora de episódio em Clarke, finalmente vamos para o espaço ver o que houve com nossos queridos e conhecidos tripulantes, Echo, Bellamy, Raven, MurphyEmori,  Monty e Harper.

 

De cara, vemos o coro comer, entre Echo e Raven, e a seguir vemos uma inteligente estratégia do roteiro, de, não mostrar de cara no primeiro episódio, O QUE ACONTECEU COM ELES NESTES 6 ANOS, mas sim, como o que aconteceu, afetou a vida deles, e o relacionamento inter pessoal entre eles.  Exemplos disso: Emori e Murphy parecem ter se separado, Echo e Bellamy estão em uma relação bem próxima, e entre outras coisas que Jason Rothemberg, deverá introduzir nos próximos capítulos. Toda essa rotina que, não é “tão” supreendente, é interrompida por uma nave que Bellamy e Murphy, vêem, e ali uma esperança para finalmente voltarem para terra.

 

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E fica uma dúvida no ar, pedir ou não ajuda a estranhos? Enfim,  finalmente voltamos pra terra ao ponto em que Clarke e Madi encontraram a nave de prisioneiros desconhecidos. Enquanto a Wanheda fica pra avistar melhor quem são os forasteiros, a menina foi se esconder no melhor estilo “Octavia Mais nova“.  Como JÁ ERA ESPERADO, até pela própria Clarke, o pessoal da nave é bem suspeito, a um nível que ficou aparente que causariam problemas para nossa loira e sua pupila, pensando muito nisso, ela que não é boba nem nada começa estudar as armas, e quanto eles eram, e até se espantou ao notar que a quantidade de estrangeiros em seu Eden, era grande. O conceito de “perigo”, ficou claro para todos nós após a cena abaixo:

 

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Logo, os novatos quiseram explorar sua terra recém-descoberta, e não demorou muito para acharem a menina Madi. Clarke, ouve um tiro e sente o cheiro de Merda pairando no ar, então descobriu logo que, algo havia acontecido. A menina acertou um dos forasteiros, e quando aparentemente ele ira matá-lo, nossa Comandante da Morte, surge e parte pra cima dos dois, no melhor estilo Ronda Rousey, mas, é a Madi, quem acaba matando um deles, e o outro, que aparentemente era “legal”, bom isso vocês mesmo vêem abaixo…

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Essa frase, “Não existem mocinhos“, é mais uma referência à outra temporada, no caso a 2ª, onde Clarke e Abby, sua mãe, entram num dilema ainda sobre os Terra-Firmes, e a mãe dela soltou esta pérola, que hoje Clarke aplica no rigor da arma, ops… da palavra. Então, corta pra mulher e o assassino misterioso, que ouvem os tiros, e aí?  +1 referência, agora a 1ª Temporada, quando Monty vira pra Clarke, após Jasper ser atingindo por uma lança Terra-Firme,  “Não estamos sozinhos“.

Ao matar os 2 homens estranhos, Clarke, planta desde já, e sabe muito bem disso, a sementinha do mal, sob qualquer possibilidade que havia, de haver clima amistoso entre ela e sua pupila, com os recém-chegados, acredito que os próximos episódios irão certificar isso muito bem. Voltando para o céu, os nossos tripulantes resolvem tentar o tudo-ou-nada, para acoplar sua nave a uma desconhecida que eles já haviam mirado algum tempo, numa tentativa única de voltar FINALMENTE, para terra. Será que vão conseguir?

 

Pra concluir este episódio, e nossa Review, nos créditos finais, Octavia aparece curtindo uma batalha até a morte no melhor estilo “Rinha de galo“, e a cara dela de passeio, era justamente uma deixa pro próximo episódio.

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Esqueçam saber o que houve no bunker, esqueçam o que houve com os tripulantes no espaço. Este episódio, foi da Clarke, foi todo dela, as melhores cenas, a melhor atuação, o melhor desenvolvimento, nós vimos o ângulo total e mais do que amplo, de Clarke, este episódio serviu para quem duvidava ou desmerecia a personagem principal da série, acho que esta foi uma resposta muito mais do que satisfatória, e Eliza Taylor, também mostrou que não foi só sua personagem que evoluiu em 5 temporadas, mas ela também.  A pequena Madi,  Lola Flanery, mostrou em pouco tempo de cena que, é uma personagem complexa, sentimental, esperta e assim como sua tutora, muito instintiva. A direção de artes acertou positivamente no tom da fotografia, e na construção do cenário do primeiro episódio, o tom assépia, da o tom de morte, vazio e sem esperança, tanto para nossa Clarke, quanto para nós, ficou a sensação de que com pouco, conseguiu ser feito muito.  Já a direção de Dean White, foi perpicaz no jogo de câmeras, que hora mostrava o cenário devastado, e hora mostrava como aquilo afetava nas expressões de Clarke, bem trabalhadas, com um time perfeito de expressões de sentimentos. A direção e o roteiro acertaram também, na escolha de conduzir um episódio inicial, sem se preocupar em dar MUITAS respostas logo de cara, soube criar tensão, suspense, e alívio no momento certo, e não fora de hora. Com uma ou outra inserção errada de corte de cena, ou ainda outra brecha pra um possível furo de roteiro, como foi no momento que foi muito rápido, que os 2 homens da nave, acharam Madi, parecendo que sabiam onde procurar!? E, seguindo, não mostrar melhor este momento, deixando apenas a tensão DE CLARKE, colocando só o som do tiro no ar, há muitos que questionem isso, mas eu sinceramente, não vejo mal algum.  Se a Dean White, e Jason Rothemberg, tem algum grande desafio pra essa temporada, no meu modo de ver, e de tornar interessante todo arco que for voltado para os tripulantes que foram pro espaço, porque, além da nossa já conquistada, empatia, parece que a trama pra todos eles será bem rasa, e de pouco a acrescentar nesse novo mar de acontecimentos mais importantes que tão rolando agora em solo firme.

E essa foi nossa Review The 100 05×01!

*** Texto por Méqqui Felipe ********

 

Assistam o episódio 05×01 Legendado online.

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